Publicado em 11/06/2018
65% das mortes por gripe no Brasil em 2018 ocorreram pelo vírus H1N1
País teve 374 mortes por influenza entre janeiro até 2 de junho de 2018, mostram dados do Ministério da Saúde. Vacinação para grupos prioritários vai até o dia 15.
Vacinação para grupos prioritários vai até o dia 15.
O Brasil teve 374 mortes por influenza até o dia 2 de junho de 2018 e 65% delas (243) foram provocadas pelo vírus do tipo H1N1, mostra o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde sobre a gripe. O vírus H1N1 também é o que mais circula no país: dos 2315 casos registrados, 60% das infecções ocorreram por essa cepa específica do micro-organismo.
Os demais casos e mortes foram causadas pelo influenza H3N2, com 463 casos e 70 óbitos; pelo influenza B (236 casos e 29 mortes); e pelo influenza A (221 casos e 32 óbitos).
O Ministério da Saúde informa que, na maioria das mortes (71,4%), os pacientes apresentavam outra doença quando foram infectados.
Diabetes, pneumonias e doenças cardiovasculares são condições comuns que costumam aumentar a letalidade dos infectados por influenza.
Pacientes que morreram por influenza tinham em média 52 anos. A taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em 0,18% para cada 100.000 habitantes.
Vacinação
Aqueles com indicação para tomar a vacina contra a gripe têm até a próxima sexta-feira (15) para se vacinar, diz o Ministério da Saúde.
Até agora, a campanha atingiu 78,4% do público-alvo (41,2 milhões): 13,1 milhões de pessoas ainda devem procurar os postos de saúde para que a meta de 54,4 milhões seja atingida.
Crianças entre seis meses e cinco anos foram as menos vacinadas: 57,5% foram levadas para os postos de saúde.
O número de crianças vacinadas, contudo, aumentou em relação aos dados divulgados em maio: na ocasião, 34,9% haviam sido imunizadas.
Quem tem indicação para a vacinação gratuita:
•Professores da rede pública e privada;
•Profissionais de saúde;
•Crianças entre 6 meses e cinco anos (estão com a menor cobertura);
•Gestantes;
•Mulheres com parto recente (com até 45 dias);
•Idosos a partir de 60 anos;
•Povos índigenas;
•Portadores de doenças crônicas;
•População privada de liberdade (inclui funcionários do sistema prisional e menores infratores).