Publicado em 28/09/2018

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Desemprego recua para 12,1% em agosto, mas ainda atinge 12,7 milhões de pessoas, diz IBGE

Desalento se manteve em patamar recorde, atingindo 4,8 milhões de brasileiros.Taxa de força de trabalho subutilizada ficou em 24,4%, o que significa que falta trabalho para 27,5 milhões no país.


Desemprego atinge 12,7 milhões de pessoas


A taxa de desemprego no Brasil caiu para 12,1% no trimestre encerrado em agosto, na quinta queda mensal consecutiva, mas ainda atinge 12,7 milhões de brasileiros, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Já o número de desalentados (que desistiram de procurar emprego), que havia batido recorde no mês passado, se manteve estável em 4,8 milhões.


A taxa de subutilização ficoi em 24,4% no trimestre de junho a agosto, se mantendo perto da estabilidade em relação ao trimestre de março a maio de 2018 (24,6%), o que significa que ainda falta trabalho no país para 27,5 milhões de brasileiros.


Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, quando havia 13,1 milhões de desempregados no país, a população desocupada caiu 3,1% (menos 406 mil pessoas).


A população ocupada cresceu 1,3% (mais 1,2 milhão de pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior, atingindo 92,1 milhões de brasileiros. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, houve alta de 1,1% (mais 1 milhão de pessoas).


Apesar do crescimento da população ocupada, os dados do IBGE mostram que a queda da taxa de desemprego tem sido puxada mais por vagas informais ou pelo trabalho por conta própria do que por empregos com carteira assinada.


O contingente fora da força de trabalho também se manteve estável no trimestre encerrado em agosto. O número de brasileiros que nem trabalham nem procuram emprego segue no patamar recorde de 65,5 milhões, um aumento de 1 milhão em 1 ano.


Trabalho sem carteira é o que mais cresce

O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada (33 milhões) ficou estável na comparação com o trimestre de março a maio, mas caiu 1,3% (-444 mil pessoas) na comparação anual.


O número de trabalhadores sem carteira assinada (11,2 milhões) também ficou estável em relação ao trimestre anterior e subiu 4% (mais 435 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre do ano passado.


Já a categoria dos trabalhadores por conta própria (23,3 milhões) cresceu 1,5% em relação ao trimestre anterior e aumentou 1,9% (mais 437 mil pessoas) na comparação anual.


Na semana passada, o Ministério do Trabalho informou que o Brasil gerou em agosto 110.431 empregos com carteira assinada, o melhor resultado para o mês nos últimos cinco anos. No acumulado do ano, segundo o governo, foram criadas 568,5 mil vagas formais.

G1.globo.com